18 janeiro 2011

O Dia, a Camisa, o Medo, O Caderno e afins...

O dia de hoje foi um dos mais estranhos da minha vida. E não por fatores externos. Acho que dois parafusos se soltaram na minha cabeça, e agora ficam lá, fazendo barulho, tirando a minha atenção, me deixando bobalhão.
Mas bobalhão mesmo. Quando no caminho pro trabalho, pela manhã, eu tropecei numa lixeira e pedi desculpas. Varias foras as vezes durante o dia em que alguém me disse: "tá viajando longe, hein?" Não sei... Minha mente parece estar em um lugar completamente diferente. E eu não sei onde é. Ou... será que sei?


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Eu não consigo não rir das reações das pessoas frente às minhas camisas. E olha que hoje eu tava com aquela do "Game Over", que, convenhamos, já é lugar comum...
Mas é engraçado. Sempre tem um cara pra dizer "haha, que foda", ou uma mulher pra dizer "ai, que tosco". Ou, como disse uma senhora hoje: "tu só usa essas coisas aí porque é solteiro. Quando namorar, vai andar por aí com camisas de juras de amor eterno." Bom, da segunda parte eu não duvido, visto que eu, quando apaixonado, sou um babaquinha completo. Agora, da primeira parte, eu dei risada. Por ser verdadeira, confesso. Mas também, por não me parecer possível que eu venha a namorar uma garota que vá ligar pra uma bobagem dessas. Vai saber...
Azarado do jeito que eu sou, é bem provável que nós jamais venhamos a saber a resposta...

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Um dos parafusos que se soltou na minha mente foi o do Medo. Medo, Receio, Preocupação, sei lá. Mas é algo nesse sentido. De ter passado do ponto. De ter feito algo que, provavelmente, vá me custar muito caro no futuro. Medo de ter repetido os erros do passado.
Apesar de tudo, este não é o parafuso que mais faz barulho. O outro é pior. Mas o Medo ainda tem a sua cota de estorvo. Complexo...
Do outro parafuso eu prefiro não falar. Mas... seria legal se ele continuasse a fazer barulho por um bom tempo...

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O último final de semana me deixou mal acostumado em vários sentidos: Dormir fora de hora. Não fazer uma refeição decente no dia. Tomar sorvete em grandes quantidades. E, o melhor, ou pior, ou mais preocupante, ou mais estranho de todos, ter companhia. O último é engraçado porque... você passa a vida toda "forever alone" e mal percebe. Então, um dia, de repente, surge alguém com quem você simplesmente quer estar o tempo todo.
Não entendo...

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Hoje eu arranquei a última página do meu caderno. "Grande coisa!" É, eu sei... É que... Nela estava escrita uma palavra que eu simplesmente não conseguia deixar pra lá. Não a palavra, mas o que ela representava. E hoje, enquanto escrevendo no caderno, e pensando, e reescrevendo, e rabiscando, e repensando, e viajando, e riscando tudo, eu percebi que aquela palavra já não significa nada de bom pra mim. Talvez nunca tenha significado nada bom, só coisas ruins. Mas ainda assim, eu gostava de vê-la ali. E hoje eu percebi que, talvez seja a coisa sensata a sentir, eu sinto raiva dela.
Da palavra. E do que ela representa. Sinto raiva sim. Por tudo o que ela fez. Ou, no caso, deixou de fazer.

Sinto raiva.
Estranho.

Dia estranho, como eu disse. Merece uma postagem tão estranha quanto.
=3

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